A vacina contra a catapora - também conhecida como varicela - já faz parte do calendário básico do Sistema Único de Saúde (SUS). Isso quer dizer que todos os postos de saúde do país devem oferecer a imunização contra a doença, que é feita através da vacina tetra viral – uma versão atualizada da tríplice viral – que imuniza, em uma só injeção, contra sarampo, caxumba, rubéola e catapora.
A vacina deve ser aplicada em duas doses: a primeira, quando a criança tem 12 meses, e a segunda, aos quatro anos de idade.
*Apesar de ser uma doença relativamente comum na infância e que evolui sem conseqüências sérias, a catapora não está isenta de complicações. “São complicações pela doença em si ou através de infecções secundárias. As lesões da pele servem de porta de entrada para infecções, por exemplo. E a diminuição da resistência da criança abre a possibilidade de infecções oportunistas”, explica o pediatra Rui Otanari.
A única forma de prevenção da catapora é a imunização através da vacina que propicia de 70% a 90% de proteção contra a infecção e de 95% a 98% de proteção contra as formas mais graves.
Segundo o Ministério da Saúde, quase onze mil pessoas são internadas por ano pela varicela e mais de 160 pessoas morrem em decorrência da doença. E a época de maior incidência da doença é exatamente entre agosto e novembro.
Com a inclusão da vacina no SUS, o Ministério da Saúde estima uma redução de 80% das hospitalizações por catapora. “A introdução dessa vacina na saúde pública é muito bem vinda já que evita as complicações e até sequelas permanentes”, comemora Otanari.
*Essa reportagem foi feita por mim para o Jornal de Jundiaí, onde trabalho. Retirei os trechos mais relevantes para colocar no blog.
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