sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Eu, dona de casa

Quem acompanha o blog há algum tempinho sabe que eu sou jornalista. Mas no início deste ano eu abri mão da minha "carreira" para me dedicar à família. Uma série de razões me levaram a isso. E posso garantir: não me arrependo! 

Eu sempre digo que meu maior projeto são meus filhos e fazê-los pessoas de bem e felizes é minha missão.


Ser dona de casa não é fácil. O trabalho é full time. São 24 horas por dia, 7 dias por semana, 12 meses no ano sem qualquer descanso. Lavar, passar, cozinhar, limpar, fazer comida, levar os filhos na escola, fazer compras, etc, etc, etc...
Cansa só de falar! kkkkk


Mas é gratificante ver o quanto a rotina da minha casa e dos meus filhos melhorou depois que eu passei a me dedicar integralmente à família. Eles estão mais calmos, mais organizados, comendo melhor e, principalmente, mais felizes!

Vejo que essa decisão de abrir mão da profissão para se tornar mãe e dona de casa em tempo integral vem em uma crescente. Em apenas um ano, pelo menos três amigas fizeram a mesma escolha. E também não se arrependem! 
Porém, eu vejo que algumas mulheres não se sentem muito à vontade nesse papel de dona de casa e mãe. Hoje mesmo na TV uma mulher, quando perguntada a profissão, respondeu: estou dona de casa (com um risinho sem graça). 
Não há demérito nenhum em ser dona de casa! A gente trabalha tanto ou mais do que qualquer profissional. Apenas não somos remuneradas para isso. (E muitas vezes nem recebemos o reconhecimento merecido, é verdade - abafa). Se é uma opção, no entanto, temos que valorizar a nós mesmas. Dizer: sou dona de casa com ORGULHO! Afinal, não há profissão mais difícil e ao mesmo tempo mais prazerosa do que essa. 
E bola pra frente!